sábado, 14 de abril de 2012

Capitulo VI Artigo Fetichde, Podolatria e Dangling

Com esse, encerro temporiariamente os capitulos do artigo. Gostaria de saber a opnião de vocês sobre o Blog, pois é muito importante, o real significado da construção desse Blog para um troca harmonica de idéias e experiências! Espero que tenha agradado e contribuído de alguma forma para o conhecimento e acrescentado novas visões!
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Fetiche na Internet




Como já fora explicitado, a prática do fetiche foi objeto de severas críticas, recebendo uma sanção, uma repressão moral muito árdua, a qual ocasionou um certo receio do podólatra em velar e assumir seu fetiche. Sentindo-se por muitas reprimido, sufocado e até frustrado, por não poder exteriorizar e compartilhar seus desejos e fantasias, nem expor o que realmente sentia, com medo das imposições sociais e morais tão preconceituosas e taxativas.
Foi então que, a partir do advento da internet, instrumento propulsor da massificação da comunicação, fruto do poder do capitalismo e globalização, diminuindo a distância entre os indivíduos, acabou por originar e disseminar um espaço, uma oportunidade de conversação e troca de idéias, através dos chamados fóruns eletrônicos como IRC ou MIRC e Orkut, sem esquecer dos eternos Chats de bate papo como o MSN, os quais possibilitaram aos fetichistas compartilharem idéias, conhecimentos  experiências relativos ao fetiche.
Paulatinamente, foram descobrindo que não eram os únicos que possuíam essa inclinação em adorar pés femininos, salto alto e dangling, mas que do outro lado da tela haviam indivíduos que nutriam esse mesmo fascínio. Eram na verdade homens, em sua grande maioria, detentores de um gosto e preferência especial, ainda não compreendido em sua totalidade pela sociedade. Dessa forma, perceberam que portar essa adoração não implicava em nenhuma anomalia ou doença, mas sim um fetiche, uma preferência por uma parte do corpo, ou então como diria a rainha Naja do Valhala*: ´´ O fetiche é uma preliminar sexual.´´
Mas nas redes sociais não há apenas podólatras, nem podólatras masculinos! Não é uma exclusividade masculina, embora seja a esmagadora maioria. Existem mulheres também que portam o fetiche. Elas podem gostar de pés masculinos, ou de pés de outras mulheres, ou simplesmente ter os seus adorados e beijados. Mas faz-se necessário tecer uma distinção entre aquelas que são genuinamente fetichistas das exibicionistas, dominadoras ou simplesmente afins.
Existem mulheres que passam a conhecer acerca da podolatria, se encantam com o dangling, pois o vislumbra como uma arte e instrumento de sedução, ficando enautecidas com a idéia de ter um homem a seus pés literalmente. São exibicionistas, dominam a arte da sedução, sabem provocar e tirar proveito do fetiche de um homem. Conhecem seu ponto fraco, ou seja, os pés.Dominam a prática do dangling, usam sapatos e sandálias de salto alto com um designer diferenciado feito com materiais de excelência. São extremamente sensuais e provocantes.
Da exibicionista e provocante, surge a figura da Rainha ou Dominatrix. Muitas delas já transcendem os limites da Podolaltria, extendendo-se para o Sadomasoquismo. Enquanto umas limitam-se à prática da podolatria pura e simples como adorar, venerar seus pés, acariciá-los, beijá-los e chupá-los (FootWorship), bem como exercer a arte do dangling fazendo malabarismos e intensos movimentos com as sandálias em frente ao parceiro ( Dangling); às outras estrapolam esses elementos que configuram a Podolatria, estendendo-se para o âmbito do Sadomasoquismo que caracteriza-se como já fora abordado no prazer obtido com a dor, dominação, emprego de chicotes, algemas, amarrações e imobilizações dos pulsos dentre outros. Porém essa categoria não perfaz o objeto de nosso estudo, que está direcionado e centralizado tão somente na Podolatria pura e simples, e especialmente ao dangling.
No universo da Internet, além do intercâmbio e comunicação entre fetichistas de forma virtual, troca de arquivos como fotos e vídeos de podolatria, existe uma verdadeira indústria movimentada por sites especializados em fetiches, sobretudo por pés e salto alto. Em seu teor, pode-se visualizar e adquiri fotos de modelos de corpo inteiro exibindo os pés, ou tão somente estes, adornados em tornozeleiras e anéis, e é claro portando suntuosos sapatos de salto alto para delírio dos podólatras. Além de fotos, são comercializados vídeos e especialmente, o emprego das Web Cams, câmeras, em que a modelo se exibe para o membro do site que está pagando por esse serviço. Uma verdadeira troca comercial: Dinheiro para obter o prazer nos pés, salto alto e especialmente no dangling.  Movimentando os dedos dos pés, esfregando um no outro, passando hidratante, massageando-os, balançando o calçado na ponta do dedo, esmagando frutas (cushing), dentre outros. Constitui-se como um material erótico destinado a um público muito especial: Podólatras.
Pode-se perceber que por de trás de lindos pés, saltos altíssimos em movimentos sinuosos e exaustivos, existe todo um universo oculto, um conjunto de fantasias e desejos, que coexistem em cortinas ao olhar da sociedade.  A internet passa ser então, uma válvula de escape, um refúgio, um ponto de encontro para que admiradores e adeptos à Podolatria possam buscar uma satisfação e até mesmo uma forma de alívio de suas tensões e desejos reprimidos e sufocados internamente. É um instrumento de realização e liberação de prazeres. Um Refúgio.

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