domingo, 29 de abril de 2012




O que as Danglers pensam sobre o Dangling?






Embora tenha sido abordado em textos, livros, websites da internet e até sido feitas matérias em programas de televisão acerca do tema Fetiche, em nenhum deles procurou-se aprofundar sobre as espécies intrínsecas da questão.
Dessa forma como foi explicitado, existem vários gêneros de fetiche, dentre eles destaca-se a Podolatria, caracterizando-se como um dos fetiches masculinos mais comuns.
Dentro do universo da podolatria, coexiste o fenômeno do dangling, rotineiramente praticado por muitas mulheres, sendo que a esmagadora maioria delas nem se dão conta de seu real significado. Para muitas pessoas trata-se de uma mera mania, um sinônimo de nervosismo, inquietação e insegurança, e para outros uma fonte de prazer e fantasia sem limites.
Diante dessa dicotomia, dessa ambigüidade de significados, o termo Dangling Shoeplay pode ser considerado como uma arte de sedução feminina, algo inerente a seu charme e beleza, e que se torna ainda mais fascinante por seu completo desconhecimento sobre tal movimento, que encanta, seduz e traz todas atenções para si, sem nem mesmo ter consciência do que está acontecendo.
Portanto, o real objetivo desse Blog, além de buscar o intercâmbio de idéias sobre o tema e compartilhar informações e experiências, é descobrir qual a opinião delas. Sim das Danglers! as autoras incondicionais do dangling, desse movimento tão inusitado e especial que exercem com tamanha habilidade e destreza.
Instiga-me saber como foi que descobriram que faziam dangling. Elas têm essa prática desde pequeninas? Saber que possuem essa habilidade, esse dom pode mudar algo em suas vidas? O que elas pensam sobre homens que manifestam uma atração e desejo todo especial a essa arte?
Bem Danglers, pronunciem-se! Esse Blog foi pensando em sua homenagem!

sábado, 14 de abril de 2012

Capitulo VI Artigo Fetichde, Podolatria e Dangling

Com esse, encerro temporiariamente os capitulos do artigo. Gostaria de saber a opnião de vocês sobre o Blog, pois é muito importante, o real significado da construção desse Blog para um troca harmonica de idéias e experiências! Espero que tenha agradado e contribuído de alguma forma para o conhecimento e acrescentado novas visões!
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Fetiche na Internet




Como já fora explicitado, a prática do fetiche foi objeto de severas críticas, recebendo uma sanção, uma repressão moral muito árdua, a qual ocasionou um certo receio do podólatra em velar e assumir seu fetiche. Sentindo-se por muitas reprimido, sufocado e até frustrado, por não poder exteriorizar e compartilhar seus desejos e fantasias, nem expor o que realmente sentia, com medo das imposições sociais e morais tão preconceituosas e taxativas.
Foi então que, a partir do advento da internet, instrumento propulsor da massificação da comunicação, fruto do poder do capitalismo e globalização, diminuindo a distância entre os indivíduos, acabou por originar e disseminar um espaço, uma oportunidade de conversação e troca de idéias, através dos chamados fóruns eletrônicos como IRC ou MIRC e Orkut, sem esquecer dos eternos Chats de bate papo como o MSN, os quais possibilitaram aos fetichistas compartilharem idéias, conhecimentos  experiências relativos ao fetiche.
Paulatinamente, foram descobrindo que não eram os únicos que possuíam essa inclinação em adorar pés femininos, salto alto e dangling, mas que do outro lado da tela haviam indivíduos que nutriam esse mesmo fascínio. Eram na verdade homens, em sua grande maioria, detentores de um gosto e preferência especial, ainda não compreendido em sua totalidade pela sociedade. Dessa forma, perceberam que portar essa adoração não implicava em nenhuma anomalia ou doença, mas sim um fetiche, uma preferência por uma parte do corpo, ou então como diria a rainha Naja do Valhala*: ´´ O fetiche é uma preliminar sexual.´´
Mas nas redes sociais não há apenas podólatras, nem podólatras masculinos! Não é uma exclusividade masculina, embora seja a esmagadora maioria. Existem mulheres também que portam o fetiche. Elas podem gostar de pés masculinos, ou de pés de outras mulheres, ou simplesmente ter os seus adorados e beijados. Mas faz-se necessário tecer uma distinção entre aquelas que são genuinamente fetichistas das exibicionistas, dominadoras ou simplesmente afins.
Existem mulheres que passam a conhecer acerca da podolatria, se encantam com o dangling, pois o vislumbra como uma arte e instrumento de sedução, ficando enautecidas com a idéia de ter um homem a seus pés literalmente. São exibicionistas, dominam a arte da sedução, sabem provocar e tirar proveito do fetiche de um homem. Conhecem seu ponto fraco, ou seja, os pés.Dominam a prática do dangling, usam sapatos e sandálias de salto alto com um designer diferenciado feito com materiais de excelência. São extremamente sensuais e provocantes.
Da exibicionista e provocante, surge a figura da Rainha ou Dominatrix. Muitas delas já transcendem os limites da Podolaltria, extendendo-se para o Sadomasoquismo. Enquanto umas limitam-se à prática da podolatria pura e simples como adorar, venerar seus pés, acariciá-los, beijá-los e chupá-los (FootWorship), bem como exercer a arte do dangling fazendo malabarismos e intensos movimentos com as sandálias em frente ao parceiro ( Dangling); às outras estrapolam esses elementos que configuram a Podolatria, estendendo-se para o âmbito do Sadomasoquismo que caracteriza-se como já fora abordado no prazer obtido com a dor, dominação, emprego de chicotes, algemas, amarrações e imobilizações dos pulsos dentre outros. Porém essa categoria não perfaz o objeto de nosso estudo, que está direcionado e centralizado tão somente na Podolatria pura e simples, e especialmente ao dangling.
No universo da Internet, além do intercâmbio e comunicação entre fetichistas de forma virtual, troca de arquivos como fotos e vídeos de podolatria, existe uma verdadeira indústria movimentada por sites especializados em fetiches, sobretudo por pés e salto alto. Em seu teor, pode-se visualizar e adquiri fotos de modelos de corpo inteiro exibindo os pés, ou tão somente estes, adornados em tornozeleiras e anéis, e é claro portando suntuosos sapatos de salto alto para delírio dos podólatras. Além de fotos, são comercializados vídeos e especialmente, o emprego das Web Cams, câmeras, em que a modelo se exibe para o membro do site que está pagando por esse serviço. Uma verdadeira troca comercial: Dinheiro para obter o prazer nos pés, salto alto e especialmente no dangling.  Movimentando os dedos dos pés, esfregando um no outro, passando hidratante, massageando-os, balançando o calçado na ponta do dedo, esmagando frutas (cushing), dentre outros. Constitui-se como um material erótico destinado a um público muito especial: Podólatras.
Pode-se perceber que por de trás de lindos pés, saltos altíssimos em movimentos sinuosos e exaustivos, existe todo um universo oculto, um conjunto de fantasias e desejos, que coexistem em cortinas ao olhar da sociedade.  A internet passa ser então, uma válvula de escape, um refúgio, um ponto de encontro para que admiradores e adeptos à Podolatria possam buscar uma satisfação e até mesmo uma forma de alívio de suas tensões e desejos reprimidos e sufocados internamente. É um instrumento de realização e liberação de prazeres. Um Refúgio.

domingo, 8 de abril de 2012

Capítulo V - Artigo Fetiche, Podolatria e Dangling


Fetiche e Sociedade


Agora sabendo do que se compõe o Dangling, sua definição, bem como todo o processo que o envolve, preocupa-se neste instante em estabelecer um instituto que demonstre como a sociedade enxerga esse fenômeno sob o advento do fetiche.
Pois bem, como se sabe, o processo de aceitação das práticas fetichistas não foi tarefa das mais simples.
Houve grande recusa, rejeição e incompatibilidade com os valores da época, precisamente século XVIII.
Preferências de indivíduos por objetos e peças do vestuário feminino como sapatos, lingeries, calcinhas, provocaram o maior alvoroço, e desestruturou os ditames daquela sociedade elencadas em seu conservadorismo e sólidos valores morais.
Temerosos com a sanção e punição, tanto religiosas como morais, indivíduos com inclinações fetichistas, chegavam a cometer suicídio, por eles próprios não compreenderem e aceitarem que possuíam  aquela atração, digamos tão peculiar.
Ao longo dos tempos, empreendidas pesquisas científicas, sobretudo no campo da Sociologia e Psicologia, pensadores como Freud, então precursor da Psicanálise, soube dar um tratamento mais adequado e científico ao advento do fetiche. Dissociando-o da errônea estigmatização imposta pela sociedade.
Para Sigmund Freud, o fetiche nada mais é do que uma concentração e potencialização sexual, concentrada em uma parte específica  do corpo, ou simbolizada  por certo objeto.
Tal especificação origina-se do fato, que segundo ele, está direcionado à infância do fetichista, que enxergava um falo imaginário na mãe, e tinha temor de ser castrado pelo pai, tendo esse respectivo elemento, reaparecendo novamente durante a puberdade ou idade adulta, simbolizando dessa forma, toda sua energia psíquica sexual em uma região específica do corpo, materializando-se  como por exemplo nos pés e sapatos de salto alto, unhas grandes, botas, espartilhos, dentre outros.
É apenas uma preferência sexual. Um instrumento catalisador e potencializador  de prazer, fomentado e direcionado pelas fantasias humanas, especialmente masculinas. Fenômeno esse tão intrínseco no dispositivo psíquico- hormonal da constituição da formação sexual humana. Um alibido, um tempero que apimenta as relações sexuais humanas. Nada mais é do que um estimulador, um propulsor de fantasias, desejo e fomentador do prazer.
Com isso, no decorrer do tempo, foi paulatinamente  sendo introduzido na consciência das pessoas, a contextualização do fetiche como aptidão e inclinação para atribuição valorativa de uma pessoa a determinada parte do corpo ou objeto.