sábado, 17 de março de 2012

Capítulo IV - Artigo Fetiche, Podolatria e Dangling


Voyeur, O observador de Dangling






Nos capítulos anteriores foi conceituado, discriminado e citadas às etapas do Dangling, como espécie inserida no universo da Podolatria.
Partirmos agora para uma análise e descrição do Fetichista ou podólatra, admirador e apreciador da prática do Dangling Shoeplay ou Shoedangling.
Uma forte característica do indivíduo que apresenta esse fascínio descomedido ao balançar de tamancos e sandálias na ponta do dedo do pé, tão habilmente exercida por certas mulheres é o desenvolvimento de um perfil de Voyeur, ou tão somente na terminologia da palavra, observador, um exime caçador.
Mas que implicação tem isso? Como se comporta o fetichista? Seria um pervertido que ataca e molesta as mulheres danglers?
De forma alguma. Da mesma forma que um ato de voyerismo, o observador ou caça danglings, é um admirador, ele vai procurar o melhor ângulo, uma posição privilegiada para contemplar sua maior paixão, o dangling. Existem voyers especializados e profissionais, que registram fotos e vídeos nas ruas, shoppings, praças, barzinhos, para serem publicados em sites especializados, ou até mesmo para seu próprio deleite. Não há nesse caso em se falar de direitos autorais ou à imagem, pois não se registram ´´pés´´, não sendo titulares de nenhum direito personalíssimo.
Mas o ponto em que se pretende chegar é justamente o comportamento do Observador, que se encontra conduzido diretamente por sua fantasia, desejo e prazer. Via de regra, ele não está interessado em alguma matéria jornalística, embora como já mencionado, existem aqueles que o façam. O Voyeur está interessado tão somente em deliciar-se com a primazia e magnitude do movimento, do balançar de tamanquinhos, na arte de pendurá-los, chacoalhá-los com extrema habilidade, graciosidade ou intensidade.
O interessante está em como ele faz, quais metas são traçadas para ele atingir o tão desejado objetivo. Então vamos lá!
Primeiramente, existe a fase da do alarme, do alerta que dispara no cérebro do Voyeur, como um comando que ao detectar um mero sinal de dangling, mesmo a uma distância significativa, o faz deixá-lo desnorteado. Posteriormente, na segunda etapa ele vai procurar um local, um ponto estratégico, para que a Dangler não perceba que ele está olhando e que possa dessa maneira, se deleitar tranquilamente, enquanto aprecia o tão amado dangling. Sim, o Observador teme muito ser identificado, reconhecido, principalmente pelo fator sanção moral. Seu temor de ser identificado está justamente no receio de ser estigmatizado, ser olhado de forma estranha e julgada ou taxada em preconceitos bobos e maldosos.
Então ele prefere o anonimato. Na sua vista privilegiada ele olha fixamente, com os olhos visualizando atentamente cada movimento do pé da mulher, que habilmente e maestriamente faz inúmeros e desconcertantes malabarismos com o calçado. É impossível desviar o olhar. Funciona como uma espécie de sugestão hipnótica, uma sensação alucinógena, que realmente fascina e desestabiliza todo o equilíbrio do fetichista, que é guiado unicamente por um fervescente desejo que queima intensamente dentro de si. É um momento de prazer e realização indescritível. É um efeito com força magnética, que impulsiona uma conexão indissociável do admirador e o objeto desejado. Constrói uma relação fetichista unívoca, pois a autora do dangling, a dangler, muitas vezes não faz idéia que seus pés estão sendo observados e admirados, muito menos que existem homens com um fascínio tão especial pelo movimento que imprime em suas sandálias. O balançar aos olhos do fetichista se torna algo mágico, único e singular.
Por outro lado, existem mulheres que tem conhecimento da habilidade que portam nos pés, e sabem tirar proveito disto. Fazendo então da arte do dangling um instrumento de poder e sedução, deixando o podólatra aos seus pés. Começam a exercer a arte da sedução, provocando e instigando maliciosamente o pobre fetichista. Muitas começam a acelerar e intensificar o movimento, balançando cada vez mais o dangling, levando o observador à loucura.
Dessa forma, pode-se constatar-se,  que por de trás desse movimento existe um complexo e peculiar universo de desejo, de fantasia e sedução. Um jogo que mexe com o imaginário do fetichista e potencializa o poder de dominação e sedução da mulher.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Capitulo 3 Artigo Fetiche, Podolatria e Dangling


Como nasce uma Grande Dangler?









Bem, nos capítulos anteriores demos uma conceituação acerca dos termos em estudo, procurando descrever todo processo e mecanismo cujo qual está inserido o Dangling e sua posição na sociedade.
Conferindo uma descrição e análise da acepção Voyeur ou Observador, como o amante obsessivo dessa prática, chegamos agora ao momento de estudarmos outro sujeito de extrema importância nessa relação. De significado tão singular e expressivo, que é visualizada como autora ou executora do Dangling. Estamos nos reportando a Dangler, já mencionada no começo do trabalho.
Sem a Dangler, não existe Dangling. Uma constatação óbvia. Ela é a dotada dessa especial habilidade que tanto fascina e enfeitiça os podólatras.
Mas como nasce uma Dangler? Como encontrá-la? Bem, a psicologia descreve tal comportamento como uma mania, um comportamento compulsivo, conseqüência de um estado psicológico de nervosismo e ansiedade. Denominada por Freud como ´´ as estéricas ´´. No senso comum é esteriopatizada como inquieta, agoniada ou nervosa. Muitos se irritam com tal comportamento, dão tapas na perna ou pedindo para parar com o movimento desses ´´ pés inquietos´´, o qual provoca uma demasiada irritação em muitas pessoas.
Mas ao olhar de um apreciador, de um amante do Dangling é algo com uma conotação completamente adversa. Se uns querem e ordenam que a Dangler pare, se contenha, o podólatra pede biss, replay. Para ele essa cena tem um significado todo especial. Deseja que ela jamais pare com aqueles eternos e hábeis malabarismos com o tamanco ou sandália. Muito mais do que isso... Ele procura, caça, busca em qualquer lugar que esteja ou até mesmo motivado, instigado por esse ardente desejo de encontrar uma Dangler fazendo Dangling. E quando encontra é como se existisse um ímã, uma força magnética o atraindo, o conduzindo numa força que talvez nem a própria física seja capaz de descrever.
Se de um lado o indivíduo que possui esse fetiche, essa atração descomunal por pés femininos e salto alto demonstra os primeiros sinais desde a infância, como por exemplo, cheirar calçados da mãe, tocar pés de primas, irmãs, sentir-se atraído e fascinado por sapatos de salto alto. Do outro, mulheres desde crianças, já nascem com a extrema habilidade de balançar, chacoalhar e fazer arte com as sandálias. Tal comportamento vai permanecendo e desenvolvendo-se por toda sua vida. Carregam uma aptidão que jamais a deixam. Podem está em qualquer lugar, como numa sala de aula da faculdade, num restaurante, clínica médica aguardando atendimento, ou até mesmo portando qualquer calçado: tamancos, anabelas, sandálias chinelos dentre outros, nada, absolutamente nada consegue frear o ímpeto, o instinto da Dangler. Bastou estar sentada, cruzar as pernas já começa todo o mecanismo já descrito anteriormente. É como se possuíssem um desejo incontrolável de se libertar da incômoda tira que mantém preso o calçado ao pé. Então, começam a balançar, encontram artimanhas e fazem traquinagem, para de qualquer forma folgar a tira do tamanco ou sandália, fazendo-a ceder, escorregando e com isso deslizando até a ponta dos dedos. A partir daí, está completamente livre para balançar, brincar e fazer fantásticos malabarismos ao seu bel prazer. Ela se torna a exime e autônoma condutora do calçado q está pendurado só na ponta do dedão e segundo dedo.
Não importa que espécie de calçado esteja usando, atém mesmo os mules e escarpans que são completamente fechados e presos. Elas pressionam o dedão do pé, empurrando-o de traz para frente e com isso folgando o calcanhar, produzindo com isso um efeito que libera completamente o pé do calçado. Umas são tão drásticas, que fazem movimentos bruscos, uma espécie de ´´ tapas´´, batendo com os dedos do pé contra a tira, girando e batendo lateralmente impondo a soltura da tira, que de forma alguma consegue permanecer fixa.
Portanto, características que demonstram a figura de uma talentosa Dangler são: ansiedade, nervosismo, uso de qualquer tipo de sandália e salto alto, ou até mesmo chinelos e principalmente a agonia, a insatisfação de se encontrar o calçado preso e fixo no pé. Isso não dura muito tempo para ela é algo intolerável para a boa Dangler.
Outro questionamento feito: Onde encontrá-las? Bem é uma missão difícil do caçador. Pois, não são todas mulheres dotadas dessa arte. Podólatras costumam procurar em praças de alimentação de Shopping Centers, restaurantes, bares, sorveterias, pracinhas de cidades interioranas e muitos outros lugares, principalmente públicos, onde há uma grande concentração de pessoas, e é claro, maior possibilidade de haver alguma malabarista de tamancos.
Muitos têm buscado a internet como ferramenta, até mesmo saciando seu desejo em vídeos, sites, fotos pela rede. É sabido, entretanto, que existem lugares específicos, casas especializadas que trabalham com fetiche, que se tornaram uma espécie de templo, um Olímpio, ou melhor, dizendo: Valhala para os admiradores, que encontraram lá seu ponto de encontro e sonho realizado. Mas são cenas dos próximos capítulos...