quinta-feira, 15 de março de 2012

Capitulo 3 Artigo Fetiche, Podolatria e Dangling


Como nasce uma Grande Dangler?









Bem, nos capítulos anteriores demos uma conceituação acerca dos termos em estudo, procurando descrever todo processo e mecanismo cujo qual está inserido o Dangling e sua posição na sociedade.
Conferindo uma descrição e análise da acepção Voyeur ou Observador, como o amante obsessivo dessa prática, chegamos agora ao momento de estudarmos outro sujeito de extrema importância nessa relação. De significado tão singular e expressivo, que é visualizada como autora ou executora do Dangling. Estamos nos reportando a Dangler, já mencionada no começo do trabalho.
Sem a Dangler, não existe Dangling. Uma constatação óbvia. Ela é a dotada dessa especial habilidade que tanto fascina e enfeitiça os podólatras.
Mas como nasce uma Dangler? Como encontrá-la? Bem, a psicologia descreve tal comportamento como uma mania, um comportamento compulsivo, conseqüência de um estado psicológico de nervosismo e ansiedade. Denominada por Freud como ´´ as estéricas ´´. No senso comum é esteriopatizada como inquieta, agoniada ou nervosa. Muitos se irritam com tal comportamento, dão tapas na perna ou pedindo para parar com o movimento desses ´´ pés inquietos´´, o qual provoca uma demasiada irritação em muitas pessoas.
Mas ao olhar de um apreciador, de um amante do Dangling é algo com uma conotação completamente adversa. Se uns querem e ordenam que a Dangler pare, se contenha, o podólatra pede biss, replay. Para ele essa cena tem um significado todo especial. Deseja que ela jamais pare com aqueles eternos e hábeis malabarismos com o tamanco ou sandália. Muito mais do que isso... Ele procura, caça, busca em qualquer lugar que esteja ou até mesmo motivado, instigado por esse ardente desejo de encontrar uma Dangler fazendo Dangling. E quando encontra é como se existisse um ímã, uma força magnética o atraindo, o conduzindo numa força que talvez nem a própria física seja capaz de descrever.
Se de um lado o indivíduo que possui esse fetiche, essa atração descomunal por pés femininos e salto alto demonstra os primeiros sinais desde a infância, como por exemplo, cheirar calçados da mãe, tocar pés de primas, irmãs, sentir-se atraído e fascinado por sapatos de salto alto. Do outro, mulheres desde crianças, já nascem com a extrema habilidade de balançar, chacoalhar e fazer arte com as sandálias. Tal comportamento vai permanecendo e desenvolvendo-se por toda sua vida. Carregam uma aptidão que jamais a deixam. Podem está em qualquer lugar, como numa sala de aula da faculdade, num restaurante, clínica médica aguardando atendimento, ou até mesmo portando qualquer calçado: tamancos, anabelas, sandálias chinelos dentre outros, nada, absolutamente nada consegue frear o ímpeto, o instinto da Dangler. Bastou estar sentada, cruzar as pernas já começa todo o mecanismo já descrito anteriormente. É como se possuíssem um desejo incontrolável de se libertar da incômoda tira que mantém preso o calçado ao pé. Então, começam a balançar, encontram artimanhas e fazem traquinagem, para de qualquer forma folgar a tira do tamanco ou sandália, fazendo-a ceder, escorregando e com isso deslizando até a ponta dos dedos. A partir daí, está completamente livre para balançar, brincar e fazer fantásticos malabarismos ao seu bel prazer. Ela se torna a exime e autônoma condutora do calçado q está pendurado só na ponta do dedão e segundo dedo.
Não importa que espécie de calçado esteja usando, atém mesmo os mules e escarpans que são completamente fechados e presos. Elas pressionam o dedão do pé, empurrando-o de traz para frente e com isso folgando o calcanhar, produzindo com isso um efeito que libera completamente o pé do calçado. Umas são tão drásticas, que fazem movimentos bruscos, uma espécie de ´´ tapas´´, batendo com os dedos do pé contra a tira, girando e batendo lateralmente impondo a soltura da tira, que de forma alguma consegue permanecer fixa.
Portanto, características que demonstram a figura de uma talentosa Dangler são: ansiedade, nervosismo, uso de qualquer tipo de sandália e salto alto, ou até mesmo chinelos e principalmente a agonia, a insatisfação de se encontrar o calçado preso e fixo no pé. Isso não dura muito tempo para ela é algo intolerável para a boa Dangler.
Outro questionamento feito: Onde encontrá-las? Bem é uma missão difícil do caçador. Pois, não são todas mulheres dotadas dessa arte. Podólatras costumam procurar em praças de alimentação de Shopping Centers, restaurantes, bares, sorveterias, pracinhas de cidades interioranas e muitos outros lugares, principalmente públicos, onde há uma grande concentração de pessoas, e é claro, maior possibilidade de haver alguma malabarista de tamancos.
Muitos têm buscado a internet como ferramenta, até mesmo saciando seu desejo em vídeos, sites, fotos pela rede. É sabido, entretanto, que existem lugares específicos, casas especializadas que trabalham com fetiche, que se tornaram uma espécie de templo, um Olímpio, ou melhor, dizendo: Valhala para os admiradores, que encontraram lá seu ponto de encontro e sonho realizado. Mas são cenas dos próximos capítulos...

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