quinta-feira, 1 de novembro de 2012








História do Salto Alto
















O surgimento do sapato alto em seus primórdios data no ano de 1.000 A.C, no Egito Antigo, encontrados em tumbas os primeiros modelos.
Na Grécia Antiga eram utilizados saltos de diversos tamanhos e alturas em plataforma, o qual determinava a hierarquia social de cada indivíduo ou classe a que pertencia.
No oriente, precisamente, o imperador Hirohito foi coroado em 1926, calçando sapatos de 30cm de altura.
Além de determinar a hierarquia e prestígio social, os sapatos de salto estavam associados à sexualidade. As cortesãs japonesas usavam tamancos apresentando alturas compreendidas entre 15 a 30 cm. Enquanto, que as concubinas chinesas e as odaliscas turcas portavam compulsoriamente sandálias altas para não evadirem do Harém.
Na Roma Antiga, as prostitutas eram identificadas pelos saltos que usavam.
Na época moderna, a moda européia dos saltos altos teve início com os “chopines” italianos, sandálias  com plataformas de altura  variando entre 15 a 42cm . Algumas chegavam a atingir 75 cm. As mulheres precisavam usar bengalas ou bastões para se equilibrarem ao andar.
A história atribui a invenção dos saltos altos à Catarina de Médici, rainha da França. (Século XVI). Devido a sua baixa estatura, ela os utilizou quando se casou  com Henrique II, na França. Ao chegar à Paris, ela trazia  consigo, em uma bagagem, uma grande diversidade de sapatos com saltos produzidos por um artesão italiano. E dessa forma, introduziu a moda dos saltos altos na história  da aristocracia européia.
No século XVII, o parlamento punia como feiticeiras todas as mulheres que usassem sapatos de salto alto para seduzir ou atrair homens ao casamento.
Só por curiosidade, é importante mencionar que Giovanni Casanova, declarou sua paixão por saltos altos, que segundo ele, levantavam as armações das saias balão usados à época, desta forma, mostrando as pernas femininas.
No século XIX, os saltos altos foram introduzidos nos Estados Unidos, importados diretamente dos bordéis de Paris.
O sucesso dos saltos altos na capital francesa se deveu, principalmente, pela preferência em contratar os serviços de prostitutas que usavam saltos.
Antes do século XX, não eram conhecidos os designers de sapatos como atualmente os concebemos. O desenvolvimento e elaboração do salto alto eram mais uma atividade, exercida por modestos sapateiros. Dessa forma, a indústria de produção em massa de calçados teve início nos Estados Unidos, cuja qual foi originado pela atividade familiar exclusiva de colonos do leste do país (Nova Inglaterra), tornando-se com isso, as lojas pioneiras por volta da metade do século XVIII.
Sem sombra de dúvida, a tradição da elaboração dos sapatos confeccionados a mão é claramente um fenômeno europeu, a exemplo de países  como Inglaterra, Itália e França, onde o designer de calçados estava intimamente relacionado ao design de moda. A indústria  calçadista parisiense foi fundada pelo inglês Charles Worth.
Worth foi o mais destacado estilista do mundo da moda na época, a ponto de ter sido ele o
 responsável por vestir toda a realeza da Europa.

Em torno de Worth outros estilistas surgiram, como por exemplo, Paquin, Chernit e Doucet, o que transformou Paris na capital mundial da moda. Alguns estilistas que trabalhavam para estes mestres, com o tempo foram se tornando independentes. Dentre estes podemos citar Pinet que chegou em Paris em 1855 para trabalhar para Worth e que acabou criando o salto que leva seu nome: o salto Pinet, que é mais fino e mais reto que o popular salto Louis.

Outro importante designer de renome a época foi Pietro Yanturni que se auto-denominava “o mais caro estilista de calçados do mundo”, com uma clientela exclusiva de apenas 20 clientes e cujos sapatos atualmente se encontram expostos no Metropolitan Museum of Art de Nova York. André Perugia seguiu os passos de Yanturni: seus sapatos estão no Musee de La Chaussure, em Romans, França
.
Em 1900, ainda havia resquícios de preconceito do século anterior. Muitas pessoas consideravam indecentes mulheres que mostrassem suas extremidades desnudas. Por isso, o conforto prevaleceu em detrimento do estilo, que ficava relegado à privacidade doméstica. Em público, botas e botinas apertadas e abotoadas prevaleciam. A história mudou após a Primeira Guerra Mundial. Com o desenvolvimento da economia, os calçados de tiras entraram em cena: pontudos e com saltos altos modelo Louis. Havia uma verdadeira profusão de cores e os saltos eram até mesmo utilizados para dançar.
Mas os anos 30 trouxeram a Grande Depressão e isto teve repercussões na moda. Os saltos se tornaram mais baixos e mais largos. Nessa época muitas mulheres condenavam os saltos altos, mas foi a partir da Segunda Guerra Mundial que os saltos passaram por uma fase de verdadeiro desprezo devido ao racionamento do couro. Mas o designer italiano Salvatore Ferragamo encontrou a solução ao desenvolver um modelo de calçado com salto anabela em cortiça. Após a guerra esse modelo tornou-se moda, quando muitos estilistas passaram a copiá-lo. Saiba mais sobre a vida e a obra de Salvatore Ferragamo.
Em 1914, Ferragamo já exportava calçados femininos feitos à mão para os Estados Unidos, onde ficou conhecido como o estilista dos calçados das estrelas do cinema. O inglês David Evins, durante os anos 40, continuou o trabalho de Ferragamo criando coleções para os mais famosos designers de Nova York (Bill Blass, Oscar de la Renta).

Ferragamo, André Perugia e Charles Jourdan competiam entre si para desenvolver o mais refinado e elegante salto, mas, no processo de produção não podiam utilizar materiais frágeis como madeira que poderia não suportar o peso de uma mulher. Muitos designers projetaram saltos em forma de pino de aço recobertos com material plástico, buscando solucionar os problemas de resistência dos saltos. Os italianos Del Co e Albanese criaram uma sandália para noite com duas minúsculas tiras e um salto baixo sob o arco do pé. Roger Vivier, que então trabalhava para Christian Dior, em Paris, aperfeiçoou este salto, dando-lhe a forma de uma vírgula e acabou por receber todo crédito pela invenção do salto stiletto, em 1955. Saiba mais sobre o salto stiletto.
Contudo, enquanto os franceses, de fato, não tinham competidores à altura no que diz respeito a moda de vestuário, os italianos, por sua vez, eram os mestres da produção em massa da moda calçadista. Graças aos contatos de Ferragamo em Hollywood, esses calçados italianos se tornaram muito populares entre as estrelas hollywoodianas nos anos 50 (Jane Mansfield tinha mais de 200 pares). O salto stiletto era, então, sinônimo de “sex appeal”. Enquanto isso, os médicos responsabilizavam os sapatos de salto alto por todos os tipos de problemas. E não só quanto à saúde da mulher. Muitos atribuíam o crescimento da delinqüência juvenil aos saltos altos.

Nos anos 60, teve início a transferência da moda de Paris para Londres e a moda das ruas ditava o que era para ser usado. Com o preço do couro em alta, os materiais sintéticos entraram em cena. Vivier, Herbert Levine e Miller foram os pioneiros na história da utilização de material plástico transparente.
No início dos anos 70 as plataformas retornaram por um breve período na história, especialmente aquelas botas extravagantes de cano alto. Muitas destas botas tinham designs psicodélicos. Era o estilo andrógino do “Glam Rock”. Foi o designer Terry de Havilland quem as popularizou e encontrou adeptos não apenas entre as mulheres, mas também entre gays e lésbicas.
Nos anos 80, mulheres executivas passaram a adotar o salto stiletto como um complemento aos seus vestuários para projetarem uma imagem de eficiência e de autoridade. Os saltos altos simbolizavam glamour e extravagância, além de um modo de expressar feminilidade nunca antes vista na história dos saltos altos.

Na última década do século XX, as plataformas reapareceram pelas mãos de Vivienne Westwood e Jean-Paul Gaultier. Nos anos 90, conceitos antigos foram reciclados. Assim como os estilistas de moda, os estilistas de calçados femininos passaram a ser estrelas do mundo fashion, com Manolo Blahnik sendo, então, o seu maior expoente. Como na década anterior, o nome de marca era a coisa mais importante. Ao lado, uma sandália de Blahnik.

Atualmente, existe uma nova geração de designers. Requisitados por clientes e por estilistas de moda, os sapatos de salto alto de designers como Joan Halpern, Maud Frizon, Beth e Herbert Levine, Andrea Pfister, Jan Jansen, Patrick Cox e Christian Louboutin algum dia serão apreciados como autênticas obras de arte. A tecnologia tem acrescentado novas opções de materiais (microfibras, tecidos elásticos etc) o que otimiza o processo de produção, que parece indicar que os sapatos e sandálias de salto alto continuarão a fazer muito sucesso na história da moda.Ao lado, uma sandália Louboutin com salto alto com solado em vermelho, marca inconfundível das obras de arte deste excepcional designer.

domingo, 2 de setembro de 2012





Encontrando a Amiga Dangler











Como já foi explanado anteriormente, o  dangling desperta um grande fascínio e admiração por parte do fetichista dessa estonteante arte. Mais expressivo ainda, sem dúvidas, constitui-se para o admirador encontrar uma Dangler, detentora dessa singular habilidade, principalmente se ela se tornar a Amiga Dangler.
Diante do seu âmbito subjetivo, tal acontecimento se mostra indescritível, devido a plenitude da valorização e contemplação pelo objeto fetichista, ainda mais, quando quem está satisfazendo essa lacuna, preenchendo esse fascino é uma pessoa próxima, cuja qual, atribui grande afeição e proximidade. Alguém que permitiu ao amante de Dangling, libertar-se de seu solitário eu, que se encontrava aprisionado em seu universo de fantasia e desejo, para com esse fito compartilhar todos os sonhos, idéias e fantasias suprimidas, e finalmente materializá-la em um momento único e estupendo.
Fala-se tão somente no tão aguardado encontro : Adorador e Adorada, Fetichista e Dangler, O Poeta e sua inspiração. Sim, pode ser descrito dessa forma todo o sentimento de esplendor e contemplação pela qual o podólatra dedica a sua musa, que guarda o tão desejado e sonhado âmago de seus sonhos.
Eis então, que marcam o encontro. Momento único. Ele encontra-se totalmente perdido em suas expectativas e anseios. Imagina como estará vestida, que espécie de salto estará usando. Estar-se-á usando tornozeleira e anel, qual cor estarão pintadas as unhas dos dedos de seus pés. Enfim, todo o conjunto de apetrechos que embelezam o pé da Dangler.
Já está na hora, ele impacientemente rodeia a sala de espera de um determinado shopping, onde se encontram poltronas e uma mesa. Atrás desse recinto, há uma cafeteria, então ele torce o pescoço olhando para trás e avista bruscos movimentos! Sim vislumbra uma rápida balançada de tamanco, indo de encontro ao solado do pé, a tira totalmente pendurada só no dedão e segundo dedo. Sim! É a Amiga Dangler mutuamente impaciente aguardando o amigo fetichista. Então, seus olhos brilham, ele congela, todo o universo a sua volta focaliza-se unicamente para aquela cena, como se todo seu corpo fosse atraído como a um imã em encontro à Dangler. Então ele diz:
- Olá tudo bem? Está aguardando muito tempo?
Ela responde:
Imagina acabei de chegar.
Então, ele a convida para irem a um local mais confortável. Vão juntos a uma livraria, onde há um espaço mais reservado e aconchegante. Pedem um café com pães de queijo.
Sentam-se. De repente a Amiga Dangler cruza as pernas. O Fetichista já aguardava ansiosamente por esse momento. Como ela já sabia de tudo isso, já que conversavam há um bom tempo pela internet e trocaram confidências e segredos mais profundos, principalmente sobre fetiche e dangling, a Dangler percebe...
Então, por já conhecer sue pronto fraco, começa a instigá-lo, e dá início a movimentos eletrizantes, fazendo altos malabarismo com seu tamanco AREZZO em vermelho e beje, deixando sua tira segurada apenas com o dedão e segundo dedo, balançando freneticamente no seitndo cima baixo.
O Fetichista então, não consegue desviar seu olhar dos pés dela, fica olhando para baixo da mesa, as vezes tentando olhar de súbito para o rosto dela. Ela marotamente, sorri e se diverte com a cena. Nesse momento a situação é toda comandada pela dangler.
Então, depois de já ter maltratado bem o pobre amigo podólatra, na forma conotativa do termo, ela pergunta?
Por que você olha tanto para o chão? Está procurando alguma coisa?
Ele responde:
- Não. Estou limpando meus óculos.
Ela ri.
Não. Fala a verdade! Você tava caçando meus danglings com seus olhos danado!

domingo, 29 de abril de 2012




O que as Danglers pensam sobre o Dangling?






Embora tenha sido abordado em textos, livros, websites da internet e até sido feitas matérias em programas de televisão acerca do tema Fetiche, em nenhum deles procurou-se aprofundar sobre as espécies intrínsecas da questão.
Dessa forma como foi explicitado, existem vários gêneros de fetiche, dentre eles destaca-se a Podolatria, caracterizando-se como um dos fetiches masculinos mais comuns.
Dentro do universo da podolatria, coexiste o fenômeno do dangling, rotineiramente praticado por muitas mulheres, sendo que a esmagadora maioria delas nem se dão conta de seu real significado. Para muitas pessoas trata-se de uma mera mania, um sinônimo de nervosismo, inquietação e insegurança, e para outros uma fonte de prazer e fantasia sem limites.
Diante dessa dicotomia, dessa ambigüidade de significados, o termo Dangling Shoeplay pode ser considerado como uma arte de sedução feminina, algo inerente a seu charme e beleza, e que se torna ainda mais fascinante por seu completo desconhecimento sobre tal movimento, que encanta, seduz e traz todas atenções para si, sem nem mesmo ter consciência do que está acontecendo.
Portanto, o real objetivo desse Blog, além de buscar o intercâmbio de idéias sobre o tema e compartilhar informações e experiências, é descobrir qual a opinião delas. Sim das Danglers! as autoras incondicionais do dangling, desse movimento tão inusitado e especial que exercem com tamanha habilidade e destreza.
Instiga-me saber como foi que descobriram que faziam dangling. Elas têm essa prática desde pequeninas? Saber que possuem essa habilidade, esse dom pode mudar algo em suas vidas? O que elas pensam sobre homens que manifestam uma atração e desejo todo especial a essa arte?
Bem Danglers, pronunciem-se! Esse Blog foi pensando em sua homenagem!

sábado, 14 de abril de 2012

Capitulo VI Artigo Fetichde, Podolatria e Dangling

Com esse, encerro temporiariamente os capitulos do artigo. Gostaria de saber a opnião de vocês sobre o Blog, pois é muito importante, o real significado da construção desse Blog para um troca harmonica de idéias e experiências! Espero que tenha agradado e contribuído de alguma forma para o conhecimento e acrescentado novas visões!
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Fetiche na Internet




Como já fora explicitado, a prática do fetiche foi objeto de severas críticas, recebendo uma sanção, uma repressão moral muito árdua, a qual ocasionou um certo receio do podólatra em velar e assumir seu fetiche. Sentindo-se por muitas reprimido, sufocado e até frustrado, por não poder exteriorizar e compartilhar seus desejos e fantasias, nem expor o que realmente sentia, com medo das imposições sociais e morais tão preconceituosas e taxativas.
Foi então que, a partir do advento da internet, instrumento propulsor da massificação da comunicação, fruto do poder do capitalismo e globalização, diminuindo a distância entre os indivíduos, acabou por originar e disseminar um espaço, uma oportunidade de conversação e troca de idéias, através dos chamados fóruns eletrônicos como IRC ou MIRC e Orkut, sem esquecer dos eternos Chats de bate papo como o MSN, os quais possibilitaram aos fetichistas compartilharem idéias, conhecimentos  experiências relativos ao fetiche.
Paulatinamente, foram descobrindo que não eram os únicos que possuíam essa inclinação em adorar pés femininos, salto alto e dangling, mas que do outro lado da tela haviam indivíduos que nutriam esse mesmo fascínio. Eram na verdade homens, em sua grande maioria, detentores de um gosto e preferência especial, ainda não compreendido em sua totalidade pela sociedade. Dessa forma, perceberam que portar essa adoração não implicava em nenhuma anomalia ou doença, mas sim um fetiche, uma preferência por uma parte do corpo, ou então como diria a rainha Naja do Valhala*: ´´ O fetiche é uma preliminar sexual.´´
Mas nas redes sociais não há apenas podólatras, nem podólatras masculinos! Não é uma exclusividade masculina, embora seja a esmagadora maioria. Existem mulheres também que portam o fetiche. Elas podem gostar de pés masculinos, ou de pés de outras mulheres, ou simplesmente ter os seus adorados e beijados. Mas faz-se necessário tecer uma distinção entre aquelas que são genuinamente fetichistas das exibicionistas, dominadoras ou simplesmente afins.
Existem mulheres que passam a conhecer acerca da podolatria, se encantam com o dangling, pois o vislumbra como uma arte e instrumento de sedução, ficando enautecidas com a idéia de ter um homem a seus pés literalmente. São exibicionistas, dominam a arte da sedução, sabem provocar e tirar proveito do fetiche de um homem. Conhecem seu ponto fraco, ou seja, os pés.Dominam a prática do dangling, usam sapatos e sandálias de salto alto com um designer diferenciado feito com materiais de excelência. São extremamente sensuais e provocantes.
Da exibicionista e provocante, surge a figura da Rainha ou Dominatrix. Muitas delas já transcendem os limites da Podolaltria, extendendo-se para o Sadomasoquismo. Enquanto umas limitam-se à prática da podolatria pura e simples como adorar, venerar seus pés, acariciá-los, beijá-los e chupá-los (FootWorship), bem como exercer a arte do dangling fazendo malabarismos e intensos movimentos com as sandálias em frente ao parceiro ( Dangling); às outras estrapolam esses elementos que configuram a Podolatria, estendendo-se para o âmbito do Sadomasoquismo que caracteriza-se como já fora abordado no prazer obtido com a dor, dominação, emprego de chicotes, algemas, amarrações e imobilizações dos pulsos dentre outros. Porém essa categoria não perfaz o objeto de nosso estudo, que está direcionado e centralizado tão somente na Podolatria pura e simples, e especialmente ao dangling.
No universo da Internet, além do intercâmbio e comunicação entre fetichistas de forma virtual, troca de arquivos como fotos e vídeos de podolatria, existe uma verdadeira indústria movimentada por sites especializados em fetiches, sobretudo por pés e salto alto. Em seu teor, pode-se visualizar e adquiri fotos de modelos de corpo inteiro exibindo os pés, ou tão somente estes, adornados em tornozeleiras e anéis, e é claro portando suntuosos sapatos de salto alto para delírio dos podólatras. Além de fotos, são comercializados vídeos e especialmente, o emprego das Web Cams, câmeras, em que a modelo se exibe para o membro do site que está pagando por esse serviço. Uma verdadeira troca comercial: Dinheiro para obter o prazer nos pés, salto alto e especialmente no dangling.  Movimentando os dedos dos pés, esfregando um no outro, passando hidratante, massageando-os, balançando o calçado na ponta do dedo, esmagando frutas (cushing), dentre outros. Constitui-se como um material erótico destinado a um público muito especial: Podólatras.
Pode-se perceber que por de trás de lindos pés, saltos altíssimos em movimentos sinuosos e exaustivos, existe todo um universo oculto, um conjunto de fantasias e desejos, que coexistem em cortinas ao olhar da sociedade.  A internet passa ser então, uma válvula de escape, um refúgio, um ponto de encontro para que admiradores e adeptos à Podolatria possam buscar uma satisfação e até mesmo uma forma de alívio de suas tensões e desejos reprimidos e sufocados internamente. É um instrumento de realização e liberação de prazeres. Um Refúgio.